segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Nervosismo, vergonha, alegria e surpresa foi tudo o que senti em dez ou quinze minutos. Gostei imenso de estar contigo. E que mais posso dizer ? SIM, estava nervosa talvez por isso tenha falado tao pouco e tenha tido tanta vergonha. Surpreendeste-me mais uma vez tanto por me teres dado o chocolate mas principalmente por te teres lembrado de mim . Apareceste numa boa altura com tudo o que se esta a passar. / marte .

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O que mais tinha medo que acontece-se vai acontecer uma semana . E o tempo que te dao de vida. Como tiveste coragem de fazer isto a ti proprio? Sinto como se nao te importasses minimamente comigo ou com os meus sentimentos, imaginas o que estou a sentir enquanto "dormes" . Tens uma semana e nao vou poder estar nem um minuto contigo, e incrivel como de um momento para o outro o mundo torna-se tao cruel . As 2 pessoas que mais me apoiaram desde sempre se foram, e eu aqui estou nao percebo porque me esta acontecer isto, e pior ainda porque choro tanto por alguem que nao se importou comigo , daria tudo para te ter aqui anjo, tenho a certeza que se ca estivesses ele nunca o teria feito . / anjo e porto de abrigo.


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"O coração batia cada vez mais rápido. Deduziam-se ser as últimas batidas cardíacas. Iria morrer dentro de muito pouco tempo. Que mais poderia querer? Sabia perfeitamente que a morte era a única e melhor solução. Talvez andasse por aqui e por ali sem se magoar. Por vezes, a rapariga preferia não ter alma nem sentimentos. Só desejava ser feliz! Poder querer ajudar e gostar de alguém e receber o mesmo em troca. Provavelmente, não merecia. Só lhe viam defeitos e mais defeitos. E a realidade é que, ela se identificava com o que lhe atribuíam. E também não via nenhuma qualidade em si. O que é que ela estava ainda ali a fazer? Não passava de um erro, de algo a mais, sim, algo, aquilo não era uma pessoa. Sabia-lhe bem desabafar para um caderno, ninguém a ouvia. Só ela é que falava para si, para o coração. E este ao ouvi-la, enviava-lhe lágrimas para ela saber que ele a estava a ouvir, a compreendê-la, sobretudo. O coração ficava melancólico ao vê-la assim. Afinal, era apenas ele o culpado. Mas porquê? Porquê faze-la sofrer mais? Já não bastava? Sem dúvida que tinha sido feliz. Mas agora, tudo acabara. Porquê? Porque é que o coração simplesmente não apagou tudo? Era este o preço a pagar para se ser feliz num tão curto espaço de tempo? Mais uma vez, desejava não ter sentimentos. Ou se esquecia ou se voltava a viver a felicidade. E nenhuma delas dava. Apenas a morte! Sim, estaria a ser covarde. Mas seria apenas mais um dos seus defeitos. Estaria também a ser egoísta para o companheiro interior do lado esquerdo. Mas talvez aí, alguém mencionasse uma qualidade. A qualidade de deixar alguém feliz e de não chatear mais ninguém. Como é óbvio, a rapariga faleceu. E sendo todas as histórias “bonitas” acabadas em “e foram felizes para sempre”, esta não seria excepção, esta não seria uma história feia.

P.S. Essa rapariga, era eu…"


Foi exactamente isto que senti quando ouvi a conversa indesejada .


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