Demorei algum tempo (muito tempo) a habituar-me há ideia de que NUNCA mais irias ser meu. O meu coração sofreu, sofreu bastante, tal como todo o meu corpo, senti a cada dia que passava a tua falta e era como se cada minuto fosse simplesmente mais um perto do fim. O relógio parava quando pensava em ti e inacreditavelmente quase instantaneamente sorria. Mas depois caía na realidade e as lágrimas quase escorriam porque mais uma vez percebia que não estavas lá e que nunca mais estarias.
Mas agora o meu coração tal como todo o meu corpo está livre. Agora qualquer outro "monstrinho" poderá pegar na chave e entrar no meu "eu" mais intimo mais profundo mais sensível e inevitavelmente ingénuo. Tenho medo, medo de que seja mais uma desilusão como tu no entanto não posso deixar de amar. Afinal o que somos nós sem o amor? Rigorosamente nada.